quarta-feira, 11 de agosto de 2010

VIVENCIANDO O MUNDO MARAVILHOSO DA OBRA GRACILIANA

Graciliano Ramos - Informações Biográficas

Graciliano Ramos é considerado um dos mais importantes escritores do moderno romance brasileiro. Nascido em Quebrângulo – AL (1892), morreu no Rio de Janeiro (1953). Estudou em Maceió, e não chegou a cursar uma faculdade. Morou por muito tempo em Palmeira dos Índios – AL, onde seu pai mantinha um comércio. Chegou a ser prefeito de Palmeira dos Índios. Dedicando-se ao jornalismo e à publicidade, foi revisor de jornais no Rio de Janeiro e dirigiu a imprensa e a instrução do estado de Alagoas de 1930 a 1936, sempre demonstrando preocupação com o ensino no Brasil. Foi preso em 1936, sob a suspeita de ligação com o Partido Comunista Brasileiro, sendo humilhado dentro dos presídios por onde passou. Em 1945, filia-se ao Comunismo, viajando por vários países socialistas. No início dos anos 50, já consagrado como romancista, falece de câncer na capital carioca.

Principais Obras: Romances: Caetés (1933); São Bernardo (1938); Angústias (1936); Vidas Secas (1938). Conto: Insônia (1947). Memórias: Infância (1945); Memórias do Cárcere (1953); Viagem (1954); Linhas Tortas (1962); Viventes das Alagoas (1962). Literatura Infantil: Histórias de Alexandre (1944); Dois dedos (1945); Histórias Incompletas (1946).

Características Literárias

Graciliano Ramos ao lado de José Lins do Rego, destaca-se no papel de romancista da segunda fase do Modernismo (1930 - 1945). Graciliano Ramos tornou sua obra mais uma vertente de nosso rico romance regionalista. Com estilo seco, conciso e sintético, o autor deixa de lado o sentimentalismo a favor de uma objetividade e clareza. Seu estilo seco, frio, enxuto e impessoal, repleto de senso psicológico, aproxima-o de Machado de Assis, sendo considerado seu legítimo seguidor, sabendo exprimir a amarga realidade do homem nordestino com agudeza. Assim como José Lins do Rego, Graciliano Ramos vai descrever os tipos e as paisagens do nordeste evocando os problemas que ali se encontram. Seus melhores romances (São Bernardo, Angústia e Vidas Secas), mostram um perfil psicológico e sócio-político que nos indica uma versão crítica dos rumos que a sociedade moderna toma. A análise psicológica tomada pelo autor com relação aos seus personagens, parte do regional para o universal, confrontando o homem comum que vive com classes superiores e autoritárias. O nordeste se torna o palco deste conflito, a preocupação com os problemas do povo brasileiro sempre foram traços marcantes de suas obras. Graciliano Ramos escreveu ainda um romance autobiográfico que contém elementos ficcionais, Memórias do Cárcere, onde há toda a violência que o autor passou enquanto esteve preso, denunciando o autoritarismo estabelecido pelo Estado Novo.

Análise da Obra - Vidas Secas

Tipos de Narrador:

No romance "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, encontramos a narração em terceira pessoa, com narrador onisciente. Podemos encontrar muitas vezes os discursos indiretos livres. É o próprio narrador que revela o interior dos personagens através de monólogos interiores. O foco narrativo ganha destaque ao converter em palavras os anseios e pensamentos das personagens.
"... Aí, a coleira diminuiu e Fabiano teve pena".
(Cap. 01 – Mudança)

Tempo da Narrativa:

O tempo de narrativa medeia duas secas. A primeira que traz a família para a fazenda e a segunda que a leva para o Sul. Mesmo possuindo algumas referências cronológicas na obra, o tempo é psicológico e circular.
"... Sinhá Vitória é saudosista. Lembra-se de acontecimentos antigos, até ser despertada pelo grito da ave e ter a idéia de transformá-la em alimento".
(Cap. 01 – Mudança)

Espaço da Narrativa:

O espaço é físico, refere-se ao sertão nordestino, descrito com precisão pelo autor.
"... na lagoa seca, torrada, coberta de caatingas e capões de mato".
(Cap. 11 – O soldado Amarelo)

37 comentários:

  1. Graciliano Ramos é considerado por grande parte da crítica e por nos nosso melhor romancista moderno. Além disso, é tido como 0 autor que levou ao limite o clima de tensão presente nas relações homem / meio natural, homem / meio social, tensão essa geradora de um conflito intenso, capaz de moldar personalidades e de transfigurar o que os homens têm de bom como os sentimentos.

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  2. Centro Educacional Professor Rômulo Galvão.
    Disciplina: Português
    Série: Terceiro ano
    Turma: C
    Aluno: Eduardo da Silva Santos

    Graciliano Ramos (1892-1953)
    Considerando o maior representante da geração neo realista nordestina (da segunda geração nordestina brsileira: Prosa). Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo, Alagoas. Foi o primogênito de um casal sertanejo de classe média que teve quinze filhos. Autodidata em literatura, algeu-se prefeito da cidade de Palmeira dos Índios, renunciando ao cargo em 1930, por motivo políticos.
    Nomeado diretor da instrução publica de Alagoas em 1933, três anos depois foi demetido e preso, acusado de subversão comunista. O relato de sua experiência na prisão encontra-se em memórias do cárcere, publicados em 1953.
    Em 1945, já considerado nosso maior romancista, depois de Machado de Assis entrou no partido comunista brasileiro. Em 1951, elegeu-se presidente da associação brasileira de escritores e no ano seguinte visitou a Rússia e os paises socialistas, experiências que relatou na obra viagem.E faleceu no Rio de Janeiro.
    Graciliano Ramos e uma unanimidade em nosso pais e também fora dele.
    Quando a mestria de sua obra, múltipla e impar, nos caminhos que trilhou denunciou a desumanização do homem, seja instituidor a humanidade dos deserdados da seca nordestina, seja recriando desumanidade dos “vencedores”, cuja alma se perde em nome da aquisição da propriedade.
    Outro aspecto no qual se debruçou de maneira irrepetivel e a discussão do papel do escritor num mundo degradado e sem sentido, onde impera a violência e a brutalização. Por esses e outros motivos, tornou-se um reconhecido modelo de conduta artística e humano, no qual se espelham todos aqueles que buscam, por meio das palavras, “corrigir” os iniqüidades que tornam a realidade menos legível que a arte.
    Uma de suas obras mais importantes na qual e a única que eu conheço um pouco e vidas secas, um romance, que retrata sobre a vida de uma família que vive no sertão nordestino e tem sua trajetória em fugir periodicamente da seca nordestina ou seja, tornou-se nômade, sem moradia ou trabalho fixo.
    As obras e biografias de Graciliano Ramos extende-se alem destas poucas palavras mas, desde já gostaria de lhe dizer que farei comentários sobre Graciliano Ramos e também de agradecimento pela paciência que tu tem em esperar e corrigir nossos postagens.

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  3. Ceprog.
    Ana Paula Souza Conceição do 3° ano(A)

    Raimar

    De maneira geral, sus romances caracterizam-se pelo inter-relacionamento entre as condições sociais e a psicologia das personagens; ao que se soma uma linguagem precisa , “enxuta” e despojada, de períodos curtos mas de grande força expressiva.
    Seu romance de estreia, Caetés (1933), gira em torno de um caso de adultério ocorrido numa pequena cidade do interior nordestino e não está à altura das obras subseqüentes.
    São Bernardo (1934), uma de suas obras-primas, narra a ascensão de Paulo Honório, rico proprietário da fazenda São Bernardo. Com o objetivo de ter um herdeiro Paulo Honório casa-se com Madalena, uma professora de idéias progressistas. O ciúme e a incompreensão de Paulo Honório levam-na ao suicídio.

    Trata-se de um romance admirável, não só pela caracterização da personagem, mas também pelo tratamento dado à problemática da coisificação dos indivíduos.
    Angústia, é a história de uma só personagem, que vive a remoer a sua angústia por ter cometido um crime passional.
    Entre suas obras auto-biográficas, destaca-se Memórias do cárcere (1953), depoimento sobre as condições dramáticas de sua prisão durante o governo do ditador Getúlio Vargas.

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  4. Ceprog.
    Ana Paula Souza Conceição do 3° ano (A)

    A Obra Dele Angústia.

    Luís da Silva recorda acontecimentos do passado, é o oprimido tendo tudo em seu histórico caminhando para o seu rebaixamento. Além de ser preterido por Marina sem qualquer justificativa, tem um histórico de vida recheado de dificuldades. Com a morte do pai, vê-se desamparado, vivendo de favor de casa em casa. Parte, tornando-se retirante, chegando a dormir nos bancos de praça e a pedir esmolas. Até que vira um humilde funcionário público, o que lhe dá um equilíbrio precário, pois se atola em dívidas, aumentadas com as despesas iniciais para o parco enxoval do casamento que havia assumido. Mora numa casa decrépita em uma vizinhança mais decrépita ainda, exageradamente preocupada em cuidar da vida alheia. Tem como empregada uma senhora cheia de manias, que acompanha pelos jornais com paixão as chegadas e partidas de navios e enterra seus trocados no fundo do quintal. Os acontecimentos que lhe vêm na lembrança tem a ver com pessoas que já morreram ou com a morte delas, como por exemplo o próprio pai, Camilo, e o avô Trajano. Entre as pessoas de quem ele se recorda, duas são insistentes e estão ligadas a fatos mais recentes da sua vida: Marina e Julião Tavares. Aos poucos dá para conhecer a história de como ele conheceu Marina, sua vizinha, como esta o conquistou. Chegou a pedi-la em casamento, mas isso não se realizou porque Julião Tavares apareceu e roubou Marina de Luís. Julião não se casou com ela. Depois de engravidá-la, ele á abandona. Marina aborta o filho.

    Luís da Silva estava sufocado com a idéia de ter sido abandonado, indignado com o fato de Marina ter sido largada pelo cortejador, o que apressou nela um processo de decadência que culminou até no recurso criminoso do aborto, o protagonista atinge o ponto de ebulição quando toma conhecimento de que Julião Tavares estava impunemente de caso novo. De maneira doentia vigia os passos do seu oponente, até que numa madrugada surpreende-o voltando da casa da amante recente. Com a corda, que não saía do seu bolso, estrangula-o. Deixa-o pendurado numa árvore, a simular um enforcamento.

    Tal delito, como se percebe, mostrava-se fruto de uma angústia em que se via Luís da Silva.

    Após o crime, Luís recolhe-se em sua casa e fica febril, delirando. Um mês depois recupera-se e começa o livro em meio às reflexões, de mãos feridas, que não consegue realizar o seu serviço, pois em todo canto vê o rosto de Julião Tavares e se lembra do esganamento. Acompanhando-o em seu mergulho na rememoração de todo o contexto que gerou o assassinato, vemos que é uma sondagem existencial que vasculha a memória do narrador o que faz de Angústia uma obra que antecipa o romance intimista ou o psicológico. Nesse ponto, é interessante ver como os fatos vão puxando outros e compondo, no final de uma narrativa impressionantemente em nada caótica, o todo de uma personalidade em que o aspecto psicológico interpenetra-se ao social.

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  5. Centro Educacional Professor Rômulo Galvão.
    Disciplina: Português
    Série: 3 ano
    Turma: C
    Aluno: Miquele souza santos
    Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo (AL), em 1892 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1953. Fez os primeiros estudos no interior de Alagoas e tentou o jornalismo no Rio de Janeiro. Regressou a Palmeira dos Índios (AL), cidade da qual foi prefeito, em 1928, renunciando ao cargo dois anos depois e passando a dirigir a Imprensa Oficial do Estado. Em 1933, foi nomeado Diretor da Instrução Pública. Por suspeita de ligação com o comunismo, foi demitido e preso em 1936. Remetido ao Rio de Janeiro, permaneceu encarcerado na Ilha Grande, onde escreveu Memórias do cárcere. Em 1945, aderiu ao Partido Comunista Brasileiro.

    OBRAS

    Romance: Caetés (1933); São Bernardo (1936); Vidas secas (1938).
    Conto: Insônia (1947).
    Memórias: Infância (1945); Memórias do cárcere (1953); Linhas tortas (1962); Viventes das lagoas (1962). As duas últimas obras foram publicadas postumamente.
    Literatura infantil: Histórias de Alexandre (1944); Histórias incompletas (1946).

    CARACTERÍSTICAS DA OBRA

    De maneira geral, sus romances caracterizam-se pelo inter-relacionamento entre as condições sociais e a psicologia das personagens; ao que se soma uma linguagem precisa , “enxuta” e despojada, de períodos curtos mas de grande força expressiva.
    Seu romance de estreia, Caetés (1933), gira em torno de um caso de adultério ocorrido numa pequena cidade do interior nordestino e não está à altura das obras subseqüentes.
    São Bernardo (1934), uma de suas obras-primas, narra a ascensão de Paulo Honório, rico proprietário da fazenda São Bernardo. Com o objetivo de ter um herdeiro Paulo Honório casa-se com Madalena, uma professora de idéias progressistas. O ciúme e a incompreensão de Paulo Honório levam-na ao suicídio.

    Trata-se de um romance admirável, não só pela caracterização da personagem, mas também pelo tratamento dado à problemática da coisificação dos indivíduos.
    Angústia, é a história de uma só personagem, que vive a remoer a sua angústia por ter cometido um crime passional.
    Entre suas obras auto-biográficas, destaca-se Memórias do cárcere (1953), depoimento sobre as condições dramáticas de sua prisão durante o governo do ditador Getúlio Vargas.

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  6. CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR ROMULO GALVÃO
    ALUNA:JANAELE NOGUEIRA
    SERIE:3 ANO B
    EMAIL:JANAELENOGUEIRA@HOTMAIL.COM

    Graciliano Ramos

    Graciliano Ramos nasceu em Quebrângulo (AL), em 1892. Um dos 15 filhos de uma família de classe média do sertão nordestino, passou parte da infância em Buíque (PE) e outra em Viçosa (AL). Fez estudos secundários em Maceió, mas não cursou faculdade. Em 1910, sua família se estabelece em Palmeira dos Índios (AL).
    Em 1914, após breve estada no Rio de Janeiro, trabalhando como revisor, retorna à cidade natal, depois da morte de três irmãos, vitimados pela peste bubônica. Passa a fazer jornalismo e política em Palmeira dos Índios, chegando a ser prefeito da cidade (1928-30).
    Em 1925, começa a escrever seu primeiro romance, Caetés - que viria a ser publicado em 1933. Muda-se para Maceió em 1930, e dirige a Imprensa e Instrução do Estado. Logo viriam "São Bernardo" (1934) e "Angústia" (1936, ano em que foi preso pelo regime Vargas, sob a acusação de subversão).
    Memórias do Cárcere (1953) é um contundente relato da experiência na prisão. Após ser solto, em 1937, Graciliano transfere-se para o Rio de Janeiro, onde continua a publicar não só romances, mas contos e livros infantis. Vidas Secas é de 1938.
    Em 1945, ingressa no Partido Comunista Brasileiro. Sua viagem para a Rússia e outros países do bloco socialista é relatada em Viagem, publicado em 1953, ano de sua morte.

    OBRAS

    Romance: Caetés (1933); São Bernardo (1936); Vidas secas (1938).
    Conto: Insônia (1947).
    Memórias: Infância (1945); Memórias do cárcere (1953); Linhas tortas (1962); Viventes das lagoas (1962). As duas últimas obras foram publicadas postumamente.
    Literatura infantil: Histórias de Alexandre (1944); Histórias incompletas (1946).

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  8. Centro Educacional Professor Rômulo Galvão.
    Disciplina: Português
    Série: 3 ano
    Turma: B
    Aluna; Jéssica francielle
    Considerando o maior representante da geração neo realista nordestina (da segunda geração nordestina brsileira: Prosa). Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo, Alagoas. Algumas obras de Graciliano Ramos:
    Caetés (1933) (ganhador do premio Brasil de literatura); São Bernardo (1934); Angústia (1936); Vidas Secas (1938)


    Graciliano Ramos começa a escrever
    Memórias do Cárcere, o primeiro livro desse estilo que eu li. Sua prisão aconteceu durante o Estado Novo e é narrada, dez anos depois, de uma maneira real, fiel e sem censuras nem exageros.O livro é amargo, duro, seco. Porque a vida dele naquela época difícil, bem como os acontecimentos vividos também foram amargos, duros e secos.

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  9. CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR RÔMULO GALVÃO
    ALUNA:FLÁVIA TOLENTINO NOSSA
    ANO:3° C

    Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.

    Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930. Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).

    Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo, e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.

    Foi libertado em janeiro de 1937. As experiências da cadeia, entretanto, ficariam gravadas em uma obra publicada postumamente, Memórias do Cárcere (1953), relato franco dos desmandos e incoerências da ditadura a que estava submetido o Brasil.

    Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil - PCB (que nos anos sessenta dividiu-se em Partido Comunista Brasileiro - PCB - e Partido Comunista do Brasil - PCdoB), de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes; nos anos seguintes, realizaria algumas viagens a países europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954). Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.

    Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão.

    O estilo formal de escrita e a caracterização do eu em constante conflito (até mesmo violento) com o mundo, a opressão e a dor seriam marcas da literatura. Memória: Graciliano foi indicado ao premio Brasil de literatura

    *OBRAS

    Caetés (1933) (ganhador do prêmio Brasil de literatura);
    São Bernardo (1934);
    Angústia (1936);
    Vidas Secas (1938);
    A Terra dos Meninos Pelados (1939);
    Brandão Entre o Mar e o Amor (1942);
    Histórias de Alexandre (1944);
    Infância (1945);
    Histórias Incompletas (1946);
    Insônia (1947);
    Memórias do Cárcere, póstuma (1953);
    Viagem, póstuma (1954);
    Linhas Tortas, póstuma (1962);
    Viventes das Alagoas, póstuma (1962);
    Alexandre e outros Heróis, póstuma (1962);
    Cartas, póstuma (1980);
    O Estribo de Prata, póstuma (1984);
    Cartas à Heloísa, póstuma (1992);
    Um Cinturão (2000).

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  10. Escola: Rômulo Galvão
    Série: 3°ano Turma: B
    Aluna: Gabriela Oliveira Santana
    E-mail: gabyoliveira255@hotmail.com
    Professora: Raimar
    Disciplina: Português


    Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.
    Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abrilde 1930. Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).
    Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo, e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.
    Foi libertado em janeiro de 1937. As experiências da cadeia, entretanto, ficariam gravadas em uma obra publicada postumamente, Memórias do Cárcere (1953), relato franco dos desmandos e incoerências da ditadura a que estava submetido o Brasil.
    Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil - PCB (que nos anos sessenta dividiu-se em Partido Comunista Brasileiro - PCB - e Partido Comunista do Brasil - PCdoB), de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes; nos anos seguintes, realizaria algumas viagens a países europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954). Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.
    O estilo formal de escrita e a caracterização do eu em constante conflito (até mesmo violento) com o mundo, a opressão e a dor seriam marcas da literatura. Memória: Graciliano foi indicado ao premio Brasil de literatura
    Principais Obras Caetés (1933) (ganhador do prêmio Brasil de literatura);São Bernardo (1934) Angústia (1936);Vidas Secas (1938);A Terra dos Meninos Pelados (1939);Brandão Entre o Mar e o Amor (1942);Histórias de Alexandre (1944);Infância (1945);Histórias Incompletas (1946);Insônia (1947);Memórias do Cárcere, póstuma (1953);Viagem, póstuma (1954);Linhas Tortas, póstuma (1962);Viventes das Alagoas, póstuma (1962);Alexandre e outros Heróis, póstuma (1962);Cartas, póstuma (1980);O Estribo de Prata, póstuma (1984);Cartas à Heloísa, póstuma (1992);Um Cinturão (2000).Carne (1932.

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  11. CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR RÔMULO GALVÃO
    NOME:Rosangela magalhães dos santos
    Série:3C Turno:Matutino



    GRACILIANO RAMOS

    Graciliano Ramos (1892-1953) é considerado um dos mestres do Regionalismo. Suas obras falam diretamente do povo nordestino, da seca, da realidade enfim, com uma linguagem direta e típica da região. Apesar de também Ter sido contista e cronista, é como romancista que se destaca. Graciliano Ramos nasceu no interior do estado do Alagoas, mas sua família se mudou várias vezes, peregrinando pelo interior do Nordeste. Mais tarde mudou-se para o RJ e depois de volta a Palmeira dos Índios (AL), cidade onde realizou seus estudos. Lá casou, estabeleceu-se no comércio e chegou a ser prefeito da cidade. Foi nessa época que foi descoberto como o romancista que foi: escrevera também o relatório que um editor desconfiara tratar-se de um romancista de gaveta. Estava certo: Graciliano Ramos estava escrevendo havia anos seu primeiro romance, Caetés, com o qual estrearia em sua carreira literária aos 41 anos (relativamente tarde). Na mesma época de publicação do livro ele completou São Bernardo, primeira obra da trilogia que é sua obra-prima e inclui Angústia e Vidas Secas. Em 1936 foi acusado de comunista e mandado para a prisão, onde foi humilhado e destratado (o fruto disso seria o livro de memórias chamado Memórias do Cárcere). Em 1945 ele realmente se filiou ao PC e chegou a visitar países além da Cortina de Ferro. Várias das obras de Graciliano Ramos já foram para os cinemas através de consagrados diretores brasileiros.


    PRINCIPAIS OBRAS:
    Caetés, São Bernado
    Angústia, História de Alexandre
    Viagem, Vidas secas
    Infância, Insônia
    Memórias do Cárcere, Linhas Tortas

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  12. Centro Educacional Prof Rômulo Galvão
    Série:3°ano c matutino
    Discente:Sandra Pereira dos Santos

    Graciliano Ramos
    "Vidas Secas"

    Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo (AL) em outubro de 1892. Os estudos secundários foram realizados em Maceió. Em 1914, sem ter cursado qualquer faculdade, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como revisor em alguns jornais. Regressou ao seu Estado natal, fixando-se em Palmeira dos Índios, como comerciante. Em 1920, ficou viúvo e responsável por quatro filhos menores. Nessa época, trabalhava como jornalista e participava da vida política, chegando a prefeito da cidade em 1928, cargo a que renunciou em 1930. Em 1933, quando publicou seu primeiro livro, estava em Maceió como diretor da Imprensa Oficial do Estado. Na capital conheceu José Lins do Rego, Rachel de Queiroz e Jorge Amado. Graciliano dirigia também uma entidade: a Instrução Pública de Alagoas.
    A obra de Graciliano Ramos é a melhor ficção produzida na segunda fase modernista e um dos pontos altos de nossa literatura, em todos os tempos. O que há de comum entre todas as obras de Graciliano? Claro que cada livro é um livro, mas em todo grande escritor há, ligando uma obra a outra, uma unidade. Essa unidade resulta da maneira como o escritor entende a vida e a arte.

    Quanto à concepção de arte, a crítica evidencia no estilo de Graciliano Ramos a ausência de sentimentalismo e a capacidade de síntese, ou seja, a habilidade de dizer o essencial em poucas palavras. A linguagem rigorosa, enxuta, resulta de um trabalho consciente.


    Nas narrativas feitas em terceira pessoa - Vidas secas (romance) e Insônia (contos) - prevalece a visão da realidade social sobre a análise psicológica das personagens. Vidas secas insere-se na linha regionalista, uma vez que nele avulta o drama social e geográfico da região Nordeste. Se nos romances em primeira pessoa interessava mais o homem, aqui interessa o homem vinculado ao seu meio natural - o sertão.

    Em "Vidas Secas",considerado pela maoiria dos críticos literários como a principal obra de Graciliano Ramos,é praticamente impossível não se emocionar com o sofrimento da família de retirantes que tenta sobreviver à seca.
    Um dos aspectos que mais impressionam na obra é o seu tema atual.O romance,escrito entre 1937 e 1938,enfoca o problema da seca e as condições miseráveis do sertanejo brasileiro.Condições essas que praticamente não se alteram.

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  13. Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo (AL), em 1892 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1953. Fez os primeiros estudos no interior de Alagoas e tentou o jornalismo no Rio de Janeiro. Regressou a Palmeira dos Índios (AL), cidade da qual foi prefeito, em 1928, renunciando ao cargo dois anos depois e passando a dirigir a Imprensa Oficial do Estado. Em 1933, foi nomeado Diretor da Instrução Pública. Por suspeita de ligação com o comunismo, foi demitido e preso em 1936. Remetido ao Rio de Janeiro, permaneceu encarcerado na Ilha Grande, onde escreveu Memórias do cárcere. Em 1945, aderiu ao Partido Comunista Brasileiro.
    Graciliano Ramos é hoje considerado por grande parte da crítica nosso melhor romancista moderno. Além disso, é tido como 0 autor que levou ao limite o clima de tensão presente nas relações homem / meio natural, homem / meio social, tensão essa geradora de um conflito intenso, capaz de moldar personalidades e de transfigurar o que os homens têm de bom.
    Nesse contexto violento, a morte é uma constante; é o final trágico c irreversível, decorrente de relacionamentos impraticáveis. Assim, encontramos suicídios em Caetés e São Bernardo, um assassinato em Angústia e as mortes do papagaio e da cadela Baleia em Vidas Secas.
    Em seus romances, a lei maior é a da selva. Portanto, a luta pela sobrevivência parece ser o grande ponto de contato entre todos os personagens. Em conseqüência, uma palavra se repete em toda a obra do escritor: bicho, ou ainda, como no início de Vidas secas, viventes, aqueles que só têm uma coisa a defender - a vida: "Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, à beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disto."

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  14. escola:ceprog
    discente: Rute Meire Costa Rocha
    turma:3°ano B

    Graciliano Ramos(1892 - 1953)
    Alagoano de Quebrângulo, descreveu a paisagem e o povo do Nordeste, os problemas e dificuldades dos sertanejos. Faz uso de uma linguagem correta, elaborada e enxuta. Foi comerciante e jornalista. Elegeu-se prefeito de Palmeira dos Índios e a seguir foi nomeado diretor da Instrução Pública de Maceió. Preso por razões políticas em 1936, é libertado em 1937, fixando-se no Rio de Janeiro.Filiou-se ao Partido Comunista em 1945. É um dos autores brasileiros mais conhecidos no exterior.
    OBRAS: Caetés(1933); São Bernardo(1935); Angústia(1936); Vidas Secas(1938); Infância(1945); Insônia(1947); Memórias do Cárcere(1953), publicada postuamente.

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  15. Centro Educacional Prof Rômulo Galvão
    Série:3°ano c matutino
    Aluna: Francielle Rodrigues

    Graciliano Ramos(1892-1953)é, sem dúvida, o romancista que, sem se deixar encantar pelo pitoresco da região, soube exprimir com maior agudeza a dura realidade do seu habitante.
    Como romancista, Graciliano Ramos alcançou raro equilibrio ao reunir análise sociológica e psicológica. Como poucos, retratou o universo do sertanejo nordestino, tanto na figura do fazendeiro autoritário quanto do caboclo comum, o homem de inteligencia limitada, vitima das condições do meio natural e social, sem iniciativa, sem consciencia de classe, passivo ante os poderosos.
    Contudo, em Graciliano o regional não caminha na direção do especifico,do particular ou do pitoresco; ao contrário, as especificidades do regional são um meio para alcançar o universal. Suas personagens,em vez de traduzir experiencias isoladas, traduzem uma condição coletiva, a do homem explorado socialmente ou brutalizado pelo meio.
    Obras: Caetés (1933) (ganhador do prêmio Brasil de literatura);
    São Bernardo (1934);
    Angústia (1936);
    Vidas Secas (1938);
    A Terra dos Meninos Pelados (1939);
    Brandão Entre o Mar e o Amor (1942);
    Histórias de Alexandre (1944);
    Infância (1945);
    Histórias Incompletas (1946);
    Insônia (1947);
    Memórias do Cárcere, póstuma (1953);
    Viagem, póstuma (1954);entre outras.

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  16. aluno.wagner alexandre
    sala.3B turno.matutino
    ceprog...

    Graciliano Ramos é, na maioria das vezes, rotulado de regionalista por críticos que vêm na sua obra, apenas o pano de fundo onde vivem os seus personagens. Porém, as suas publicações, nos tem revelado que muito mais que um simples devaneio pelo mundo dos excluídos e abandonados à própria sorte, todo o seu trabalho, nos mostra quão necessário é tomarmos conhecimento de como vivem nossos irmãos nordestinos, e outros tantos irmãos sertanejos, de pele curtida pela inclemente seca, e maus tratos da região.

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  17. aluno.wagner alexandre
    sala.3B turno.matutino
    ceprog...


    Graciliano ramos Nasceu em 1892, em Quebrangulo, Alagoas
    Casado duas vezes, tem sete filhos
    Altura 1,75
    Sapato n.º 41
    Colarinho n.º 39
    Prefere não andar
    Não gosta de vizinhos
    Detesta rádio, telefone e campainhas
    Tem horror às pessoas que falam alto
    Usa óculos. Meio calvo
    Não tem preferência por nenhuma comida
    Não gosta de frutas nem de doces
    Indiferente à música
    Sua leitura predileta: a Bíblia
    Escreveu "Caetés" com 34 anos de idade
    Não dá preferência a nenhum dos seus livros publicados
    Gosta de beber aguardente
    É ateu. Indiferente à Academia
    Odeia a burguesia.

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  18. Kelly silva conceição
    3° ano A
    considerado o maior representante da geração neo-realista nordestina,Em 1945,ja considerado nosso maior romancista,entrou no partido comunista brasileiro.depois elegeu-se presidente da associação brasileira de escritores e,no ano seguinte visitou a Rússiae os países socialista, experiencia que reletou na obra VIEGEM.
    Graciliano Ramos é uma unamidade em nosso país e tambem fora dele,quanto á mestria de sua obra,múltipla e ímpar,nos caminhos que trilhou.
    Denunciou a desumanização do homem ,seja instituido a humanidade dosvencedores,cuja alma se perde em nome da aquisição da propriedade.
    outro aspecto no qual se debruçou de maneira irrepitivel é a discussao do papel do escrito num mundo degradado e sem sentido ,onde impera a violência e a brutalização.por esses e outros motivos ,tornou-se um reconhecido modelo de conduta artística e humana ,no quel se espelham todos aqueles que buscam ,por maio das palavras ,"corrigir" as iniquidades que tornam a realidade menos legível que a arte.
    alem de vidas secas ele publicou:
    .São Bernado 1934
    .caetés 1933
    .Angústia 1946
    .Insônia 1947
    .histórias verdadeiras 1951
    ,alem de livros publicados postumamente,entre os quais Historias agreste (1960),Alexandre e outros Herois (1962),Linhas tortas (1962) e viventes de alagoas (1962).

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  19. Jaqueline Vieira de Oliveira
    ceprog
    3ºANO A
    TURNO:Matutino
    Graciliano Ramos:
    Como vimos graciliano foi nomeado diretor da InstruçãoPública de Alagoasem 1933.Após tres anos foi demitido e preso,acusado de subversão comunista.sua experiência na prisão encontra-se em Memórias de cárcare,publicada en 1953.
    Já em 1945 foi considerado nosso maiorromancista,entrou no PartidoComunista Brasileiro.
    Já no ano de 1951 elegeu-se presidente dea Associação Brasileira de Escritores e,no ano seguintes,visitou a Rússia e os países socialistas ele relatou a obra Viagem.
    Entre os anos de 1892 e 1953 foi considerado o maior representante da geração neo-realista nordestina,Graciliano Ramos nasceu em Quebrângulo,Alagoas.Foi o primogênito de um casal sertanejo de classe média que teve quinze filhos.
    Gracilano Ramos é uma unanimidade em nosso país e também fora dele,quanto á mestria de sua obra,mútipla e ímpar,nos caminhos que trilhou.
    Um trecho de Vidas Secas de Graciliano Ramos:Vivia longe dos homens,só se dava bem com os animais.Os seus pés duros quebravam
    espinhos e não sentiam a quentura da tarra. Montando,confundia-se com o cavalo,grudava-se a ele.Efalava ema linguagem cantada,monossilábica e gutural,que o companheiro entendia.
    As péssimas condições climáticas e a opressão social fazem com que as personagem de Vidas Secaas-Fabiano,Sinhá Vitória,os filhos e Baleia,a cachorrinha que age,pensa e sente como gente-sejam silenciosas e hostis,comportem-se como seres incomunicáveis,não apenas em relação ás pessoas da cidade,mas também en relação a si próprias.

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  20. CEPROG
    Aluna:Gleice dos Santos Luz
    Turma:3°B
    Disciplina:Português

    Graciliano Ramos de Oliveira (27/10/1892 — † 20/03/1953) foi um romancista, cronista, contista, jornalista e memorialista brasileiro do século XX.

    Foi um grande escritor da geração de 45, a terceira grande leva de escritores modernos no Brasil. Suas obras são importantes pela grande crítica social presente nela.

    Dono de estilo contundente e direto, Graciliano Ramos é um dos mais importantes autores da literatura brasileira, cujo interesse estético é inseparável do comprometimento ético.

    Seja por suas intervenções no campo político, pelo empenho em favor dos oprimidos ou ainda pela defesa do artista no mundo moderno, Graciliano Ramos reafirma, de modo inconfundível, o vínculo entre literatura e vida.

    O ano de 1933 marca o lançamento de seu primeiro livro, "Caetés", que já trazia consigo o pessimismo que marcou sua obra.No ano seguinte, publica "São Bernardo".

    Seu livro "Angústia" é lançado no ano de 1937.Esse romance é agraciado, nesse mesmo ano, com o prêmio "Lima Barreto", concedido pela "Revista Acadêmica".
    Em 1938, publica seu famoso romance "Vidas secas".

    Postumamente, são publicados os seguintes livros: "Viagem", 1954, "Linhas tortas", "Viventes das Alagoas" e "Alexandre e outros heróis", em 1962, e "Cartas", 1980, uma reunião de sua correspondência.

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  21. escola:CEPROG serie:3ANO aluna:JOCIMARA ALMEIDA. Graciliano Ramos
    Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo (AL), em 1892 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1953. Fez os primeiros estudos no interior de Alagoas e tentou o jornalismo no Rio de Janeiro. Regressou a Palmeira dos Índios (AL), cidade da qual foi prefeito, em 1928, renunciando ao cargo dois anos depois e passando a dirigir a Imprensa Oficial do Estado. Em 1933, foi nomeado Diretor da Instrução Pública. Por suspeita de ligação com o comunismo, foi demitido e preso em 1936.
    VIDAS SECAS: UMA DAS PRINCIPAIS OBRAS DE GRACILIANO RAMOS:Narrado em 3ª pessoa (ao contrário das obras anteriores de Graciliano Ramos), Vidas Secas pertence a um gênero intermediário entre romance e livro de contos. Nesta obra não é a personagem que ressalta nele, mas o narrador que se faz sentir pelo discurso indireto, construído em frases curtas, incisivas, enxutas, quase sempre em períodos simples. A obra pertence a um gênero intermediário entre romance e livro de contos. Possui 13 capítulos até certo ponto autônomos, mas que se ligam pela repetição de alguns motivos e temas.O que une os episódios no livro é a utilização de vários motivos recorrentes (a paisagem árida, a zoomorfização e antropomorfização das criaturas, os pensamentos fragmentados das personagens e seu conseqüente problema de linguagem, seu Tomás da bolandeira, a cama de varas de sinhá Vitória etc.) Vidas Secas é, portanto, a dramática descrição de pessoas que não conseguem comunicar-se. Nem os opressores comunicam-se com os oprimidos, nem cada grupo comunica-se entre si. A nota predominante do livro é o desencontro dos seres. Os diálogos são raros e as palavras ou frases que vêm diretamente da boca das personagens são apenas xingatórios, exclamações, ou mesmo grunhidos. A terra é seca, mas sobretudo o homem é seco. Daí o título Vidas Secas.

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  22. Escola: Rômulo Galvão
    Série: 3° Ano Turma: C
    Aluna: Miriã de souza santos
    profess: Raimar

    Graciliano Ramos


    Graciliano Ramos de Oliveira Nasceu no dia 27 de outubro de 1892. Quebrangulo,Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão.
    foi um romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista brasileiro do século XX,autor de Vidas Secas.
    Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro.
    Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista, Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.
    Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930. Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial e diretor da Instrução Pública do estado.Em 1934 havia publicado São Bernardo, e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra,Foi libertado em janeiro de 1937.
    Em 1938 publicou Vidas Secas.Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil,nos anos seguintes, realizaria algumas viagens a países europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954). Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.
    O estilo formal de escrita e a caracterização do eu em constante conflito (até mesmo violento) com o mundo, a opressão e a dor seriam marcas da literatura. Memória: Graciliano foi indicado ao premio Brasil de literatura.

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  23. Escola: Rômulo Galvão
    Série: 3°ano Turma: C
    Aluna: Juliane do Vale Santos
    E-mail: juliane_hta16@hotmail.com
    Professora: Raimar
    Disciplina: Português

    Graciliano Ramos

    Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo (AL), em 1892 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1953. Fez os primeiros estudos no interior de Alagoas e tentou o jornalismo no Rio de Janeiro. Regressou a Palmeira dos Índios (AL), cidade da qual foi prefeito, em 1928, renunciando ao cargo dois anos depois e passando a dirigir a Imprensa Oficial do Estado. Em 1933, foi nomeado Diretor da Instrução Pública. Por suspeita de ligação com o comunismo, foi demitido e preso em 1936. Remetido ao Rio de Janeiro, permaneceu encarcerado na Ilha Grande, onde escreveu Memórias do cárcere. Em 1945, aderiu ao Partido Comunista Brasileiro.

    OBRAS

    Romance: Caetés (1933); São Bernardo (1936); Vidas secas (1938).
    Conto: Insônia (1947).
    Memórias: Infância (1945); Memórias do cárcere (1953); Linhas tortas (1962); Viventes das lagoas (1962). As duas últimas obras foram publicadas postumamente.
    Literatura infantil: Histórias de Alexandre (1944); Histórias incompletas (1946).

    CARACTERÍSTICAS DA OBRA

    De maneira geral, seus romances caracterizam-se pelo inter-relacionamento entre as condições sociais e a psicologia das personagens; ao que se soma uma linguagem precisa , “enxuta” e despojada, de períodos curtos mas de grande força expressiva.
    Seu romance de estréia, Caetés (1933), gira em torno de um caso de adultério ocorrido numa pequena cidade do interior nordestino e não está à altura das obras subseqüentes.
    São Bernardo (1934), uma de suas obras-primas, narra a ascensão de Paulo Honório, rico proprietário da fazenda São Bernardo. Com o objetivo de ter um herdeiro Paulo Honório casa-se com Madalena, uma professora de idéias progressistas. O ciúme e a incompreensão de Paulo Honório levam-na ao suicídio.

    Trata-se de um romance admirável, não só pela caracterização da personagem, mas também pelo tratamento dado à problemática da coisificação dos indivíduos.
    Angústia, é a história de uma só personagem, que vive a remoer a sua angústia por ter cometido um crime passional.
    Entre suas obras auto-biográficas, destaca-se Memórias do cárcere (1953), depoimento sobre as condições dramáticas de sua prisão durante o governo do ditador Getúlio Vargas.

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  24. Poliana Abreu Conceição. 3° ano A. Matutino.

    Raimar:

    Graciliano Ramos:

    OBRAS

    Romance: Caetés (1933); São Bernardo (1936); Vidas secas (1938).
    Conto: Insônia (1947).
    Memórias: Infância (1945); Memórias do cárcere (1953); Linhas tortas (1962); Viventes das lagoas (1962). As duas últimas obras foram publicadas postumamente.
    Literatura infantil: Histórias de Alexandre (1944); Histórias incompletas (1946).

    CARACTERÍSTICAS DA OBRA

    De maneira geral, sus romances caracterizam-se pelo inter-relacionamento entre as condições sociais e a psicologia das personagens; ao que se soma uma linguagem precisa , “enxuta” e despojada, de períodos curtos mas de grande força expressiva.
    Seu romance de estreia, Caetés (1933), gira em torno de um caso de adultério ocorrido numa pequena cidade do interior nordestino e não está à altura das obras subseqüentes.
    São Bernardo (1934), uma de suas obras-primas, narra a ascensão de Paulo Honório, rico proprietário da fazenda São Bernardo. Com o objetivo de ter um herdeiro Paulo Honório casa-se com Madalena, uma professora de idéias progressistas. O ciúme e a incompreensão de Paulo Honório levam-na ao suicídio.

    Trata-se de um romance admirável, não só pela caracterização da personagem, mas também pelo tratamento dado à problemática da coisificação dos indivíduos.
    Angústia, é a história de uma só personagem, que vive a remoer a sua angústia por ter cometido um crime passional.
    Entre suas obras auto-biográficas, destaca-se Memórias do cárcere (1953), depoimento sobre as condições dramáticas de sua prisão durante o governo do ditador Getúlio Vargas.

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  25. Poliana Abreu Conceição. 3° ano A. Matutino.

    Obra:

    Caetés é o primeiro romance de Graciliano Ramos. Foi publicado em 1933.
    Romance em primeira pessoa. João Valério narra como vai sendo seduzido pelos ambientes aburguesados da cidade, como se envolve num caso de adultério com Maria Luisa, mulher de seu amigo e protetor, Adrião, e como se apodera, antropofagicamente, do cargo de Adrião após seu suicídio. João Valério fica fascinado pelo poder e não sabe o risco que corre diante de Maria, uma mulher possessiva, capaz de todas as coisas para conseguir o que quer. Ele acha que ela o ama, mas no fundo ela só quer tomar conta de tudo o que o marido Adrião deixou. Ela sente muita raiva de João, porque se não fosse ele, ela já teria conseguido. Entretanto, ela julga que ele é apenas mais uma pedra em seu caminho, que não irá trazer muitos problemas. "Isso é o que ela acha", pois João, embora venha de origem humilde, conhece muito bem a vida e as voltas que ela dá, por isso está sempre atento a tudo e a todos.

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  26. Aluna: Kezia Rocha de Sá
    Série: 3° Ano C
    -------------------------------------------

    Graciliano Ramos nasceu em Quebrângulo, Alagoas, em 27 de outubro de 1892. Fez apenas os estudos secundários em Maceió. Após rápida passagem pelo Rio de Janeiro, fixa-se em Palmeira dos Índios, interior de Alagoas; jornalista e político, chega a exercer o cargo de prefeito da cidade.
    Estréia em livro em 1933, com o romanceCaetés; nessa época trabalha em Maceió, dirigindo a Imprensa Oficial e a lnstrução Pública, e trava conhecimento com José Lins do Rego, Rachel de Queiroz e Jorge Amado. Em março de 1936 é preso por atividades consideradas subversivas sem, contudo, ter sido acusado formalmente; após sofrer humilhações de toda sorte e percorrer vários presídios, é libertado em janeiro do ano seguinte. Essas experiências pessoais são retratadas no livro Memórias do cárcere. De maneira geral, sus romances caracterizam-se pelo inter-relacionamento entre as condições sociais e a psicologia das personagens; ao que se soma uma linguagem precisa , “enxuta” e despojada, de períodos curtos mas de grande força expressiva.

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  27. Centro Educacional Professor Romulo Galvão
    Aluna: Natiele Alves
    Série: 3° ano C

    Nasceu em 27 de outubro de 1892 em Quebrangulo, nas Alagoas. Já em 1909 inicia sua colaboração no Jornal de Alagoas, de Maceió, com a publicação do soneto "Céptico", onde colaborou até 1913. Trabalhou como jornalista, comerciante e diretor da Instrução Pública de Alagoas. Em 1928, é eleito prefeito de Palmeira dos Índios no mesmo estado, cidade para a qual mudou-se ao completar 18 anos, renunciando dois anos depois. Representa a Geração de 30 do Modernismo Brasileiro.
    OBRAS - Romance: Caetés (1933); São Bernardo (1936); Vidas secas (1938).
    Conto: Insônia (1947).
    Memórias: Infância (1945); Memórias do cárcere (1953); Linhas tortas (1962); Viventes das lagoas (1962). As duas últimas obras foram publicadas postumamente.
    Literatura infantil: Histórias de Alexandre (1944); Histórias incompletas (1946).

    CARACTERÍSTICAS DA OBRA -
    De maneira geral, sus romances caracterizam-se pelo inter-relacionamento entre as condições sociais e a psicologia das personagens; ao que se soma uma linguagem precisa , “enxuta” e despojada, de períodos curtos mas de grande força expressiva.
    Seu romance de estreia, Caetés (1933), gira em torno de um caso de adultério ocorrido numa pequena cidade do interior nordestino e não está à altura das obras subseqüentes.
    São Bernardo (1934), uma de suas obras-primas, narra a ascensão de Paulo Honório, rico proprietário da fazenda São Bernardo. Com o objetivo de ter um herdeiro Paulo Honório casa-se com Madalena, uma professora de idéias progressistas. O ciúme e a incompreensão de Paulo Honório levam-na ao suicídio.
    Trata-se de um romance admirável, não só pela caracterização da personagem, mas também pelo tratamento dado à problemática da coisificação dos indivíduos.
    Angústia, é a história de uma só personagem, que vive a remoer a sua angústia por ter cometido um crime passional.
    Entre suas obras auto-biográficas, destaca-se Memórias do cárcere (1953), depoimento sobre as condições dramáticas de sua prisão durante o governo do ditador Getúlio Vargas.

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  28. Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para oRio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.
    Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abrilde 1930. Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Schmidt, editor carioca que o animou a publicarCaetés (1933).
    Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo, e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.
    Foi libertado em janeiro de 1937. As experiências da cadeia, entretanto, ficariam gravadas em uma obra publicada postumamente, Memórias do Cárcere (1953), relato franco dos desmandos e incoerências da ditadura a que estava submetido o Brasil.
    Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil - PCB (que nos anos sessenta dividiu-se em Partido Comunista Brasileiro - PCB - e Partido Comunista do Brasil - PCdoB), de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes; nos anos seguintes, realizaria algumas viagens apaíses europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954). Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.
    Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima decâncer do pulmão.
    O estilo formal de escrita e a caracterização do eu em constante conflito (até mesmo violento) com o mundo, a opressão e a dor seriam marcas da literatura. Memória: Graciliano foi indicado ao premio Brasil de literatura


    Em 1933, lança seu primeiro romance, ''Caetés''. Na ocasião, mantém contato com escritores da vanguarda nordestina, como José Lins do Rego e Rachel de Queiroz. Em 1934, publica uma de suas obras-primas, ''São Bernardo''. Acusado de subversão comunista em 1936, fica preso por 11 meses no Rio de Janeiro, experiência que narra em ''Memórias do Cárcere''. Quando é solto continua na capital como jornalista e inspetor de ensino. Na década de 40, filia-se ao Partido Comunista. Em 26 janeiro de 1953 interna-se na casa de saúde e maternidade São Vitor, na Praia de Botafogo, Rio de Janeiro, vindo a falecer em 20 de março de 1953.
    obras
    romances
    Caetés (1933)
    São Bernardo (1934)
    Angústia (1936)
    Vidas Secas (1938)
    memórias
    Infância (1945)
    contos
    Insônia (1947)
    póstuma
    Memórias do cárcere (1953)
    Viagem (1954)
    Alexandre e outros heróis (1962)
    Linhas tortas (1962)
    Viventes das Alagoas (1962)

    CEPROG
    ALUNO: AELSON MALTA, 3° ANO C
    PRÓ: RAIMAR LEITE

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  29. CEPROG ALUNA: IVANESSA JESUS ALMEIDA DOS ANJOS 3º ANO B PROFESSORA: RAIMAR LEITE
    Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para oRio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abrilde 1930. Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Schmidt, editor carioca que o animou a publicarCaetés (1933).Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo, e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil - PCB (que nos anos sessenta dividiu-se em Partido Comunista Brasileiro - PCB - e Partido Comunista do Brasil - PCdoB), de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes; nos anos seguintes, realizaria algumas viagens apaíses europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954). Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima decâncer do pulmão.

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  30. CEPROG ALUNA: IVANESSA JESUS ALMEIDA DOS ANJOS 3º ANO B PROFESSORA: RAIMAR LEITE
    Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para oRio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abrilde 1930. Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Schmidt, editor carioca que o animou a publicarCaetés (1933).Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo, e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil - PCB (que nos anos sessenta dividiu-se em Partido Comunista Brasileiro - PCB - e Partido Comunista do Brasil - PCdoB), de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes; nos anos seguintes, realizaria algumas viagens apaíses europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954). Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima decâncer do pulmão.

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  31. Colegio:Centro educacional proº romulo galvao
    Aluna:Juliana dos santos costa série:3ºB




    Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.
    Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Frederico Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).
    O estilo formal de escrita e a caracterização do eu em constante conflito (até mesmo violento) com o mundo, a opressão e a dor seriam marcas da literatura. Memória: Graciliano foi indicado ao premio Brasil de literatura
    * Caetés (1933) (ganhador do prêmio Brasil de literatura);
    * São Bernardo (1934);
    * Angústia (1936);
    * Vidas Secas (1938);
    * A Terra dos Meninos Pelados (1939);
    * Brandão Entre o Mar e o Amor (1942);
    * Histórias de Alexandre (1944);
    * Infância (1945);
    * Histórias Incompletas (1946);
    * Insônia (1947);
    * Memórias do Cárcere, póstuma (1953);
    * Viagem, póstuma (1954);
    * Linhas Tortas, póstuma (1962);
    * Viventes das Alagoas, póstuma (1962);
    * Alexandre e outros Heróis, póstuma (1962);
    * Cartas, póstuma (1980);
    * O Estribo de Prata, póstuma (1984);
    * Cartas à Heloísa, póstuma (1992);
    * Um Cinturão (2000).
    * Carne (1932

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  32. ceprog
    aluna: ivanessa jesus almeida
    serie: 3 ano b

    GRACILIANO RAMOS:

    Graciliano Ramos é neorrealista. A literatura neorrealista teve no Brasil e em Portugal motivações semelhantes, resgatando valores do realismo e naturalismo do fim do século XIX com forte influência do modernismo, marxismo e da psicanálise freudiana.

    O determinismo social e psicológico do naturalismo é mantido, assim como a analogia entre o homem e o bicho (vide Angústia - Filme, de 1936), a busca pela objetividade e neutralidade como formas de dar credibilidade à narração.

    Entretanto, se no naturalismo as mazelas da sociedade eram expostas pelos romancistas com algum pessimismo, sem perspectiva de solução a não ser o resgate ao passado A Ilustre Casa de Ramires, os escritores neorrealistas são sobretudo ativistas políticos, leitores de Marx, da prosa revolucionária de Górki e tomam posição na chamada luta de classes, denunciando as desigualdades sociais e os desmandos das elites. Vale lembrar que a industrialização somente no século XX deixou escancarada a distância entre os donos dos meios de produção e os trabalhadores.

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  33. CEPROG
    Aluna:Yáskara Leal
    serie:3 B matutino

    Raimar:
    Graciliano Ramos

    Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.
    Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930. Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Frederico Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).
    Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo, e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936),considerada por muitos críticos como sua melhor obra.
    Foi libertado em janeiro de 1937. As experiências da cadeia, entretanto, ficariam gravadas em uma obra publicada postumamente, Memórias do Cárcere (1953),relato franco dos desmandos e incoerências da ditadura a que estava submetido o Brasil.Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil -PCB (que nos anos sessenta dividiu-se em Partido Comunista Brasileiro - PCB - e Partido Comunista do Brasil - PCdoB),de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes; nos anos seguintes,realizaria algumas viagens a países europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954). Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão.
    O estilo formal de escrita e a caracterização do eu em constante conflito (até mesmo violento) com o mundo, a opressão e a dor seriam marcas da literatura. Memória: Graciliano foi indicado ao premio Brasil de literatura

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  34. CEPROG
    Aluna:Yáskara Leal
    serie:3 B matutino

    Raimar:
    Graciliano Ramos

    Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.
    Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930. Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Frederico Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).
    Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo, e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.
    Foi libertado em janeiro de 1937. As experiências da cadeia, entretanto, ficariam gravadas em uma obra publicada postumamente, Memórias do Cárcere (1953), relato franco dos desmandos e incoerências da ditadura a que estava submetido o Brasil.
    Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil - PCB (que nos anos sessenta dividiu-se em Partido Comunista Brasileiro - PCB - e Partido Comunista do Brasil - PCdoB), de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes; nos anos seguintes, realizaria algumas viagens a países europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954). Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.
    Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão.
    O estilo formal de escrita e a caracterização do eu em constante conflito (até mesmo violento) com o mundo, a opressão e a dor seriam marcas da literatura. Memória: Graciliano foi indicado ao premio Brasil de literatura

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  35. yáskara Leal
    3 B matutino
    CONTINUAÇAO...

    Graciliano Ramos
    OBRAS
    Romance: Caetés (1933); São Bernardo (1936); Vidas secas (1938).
    Conto: Insônia (1947).
    Memórias: Infância (1945); Memórias do cárcere (1953); Linhas tortas (1962); Viventes das lagoas (1962). As duas últimas obras foram publicadas postumamente.
    Literatura infantil: Histórias de Alexandre (1944); Histórias incompletas (1946).

    CARACTERÍSTICAS DA OBRA
    De maneira geral, sus romances caracterizam-se pelo inter-relacionamento entre as condições sociais e a psicologia das personagens; ao que se soma uma linguagem precisa , “enxuta” e despojada, de períodos curtos mas de grande força expressiva.
    Seu romance de estreia, Caetés (1933), gira em torno de um caso de adultério ocorrido numa pequena cidade do interior nordestino e não está à altura das obras subseqüentes.
    São Bernardo (1934), uma de suas obras-primas, narra a ascensão de Paulo Honório, rico proprietário da fazenda São Bernardo. Com o objetivo de ter um herdeiro Paulo Honório casa-se com Madalena, uma professora de idéias progressistas. O ciúme e a incompreensão de Paulo Honório levam-na ao suicídio.
    Trata-se de um romance admirável, não só pela caracterização da personagem, mas também pelo tratamento dado à problemática da coisificação dos indivíduos.
    Angústia, é a história de uma só personagem, que vive a remoer a sua angústia por ter cometido um crime passional.
    Entre suas obras auto-biográficas, destaca-se Memórias do cárcere (1953), depoimento sobre as condições dramáticas de sua prisão durante o governo do ditador Getúlio Vargas.

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  36. Escola: Rômulo Galvão
    Série: 3° Ano Turma: C
    Aluna:Natiele ferreira dos santos
    professor: Raimar


    Vidas Secas é um romance escrito por Graciliano que conta a história de uma família de retirantes, composta por Fabiano, Sinhá Vitória, do menino mais velho, do menino mais moço, do papagaio e da cachorra Baleia. O papagaio serve de alimento a toda a família logo no início do romance. Nas andanças dessa família acontecem muitas cenas trágicas, até eles se alojarem numa casa abandonada, sendo que o fazendeiro dono da casa aparece e ameaça expulsá-los de lá, quando Fabiano implora por trabalho. o dono da fazenda os deixa ficar, mas Fabiano trabalha muito e não ganha o suficiente para sustentar a família que não tem nem uma cama para dormir. Sinha Vitória é sua companheira de luta e a cachorra Baleia os acompanha a todos os lugares como se fosse gente, até o dia que Fabiana atira nela por causa de uma doença. Certa vez Fabiano e a família vão à cidade, num dia de festa e ele se mete numa briga com o Soldado Amarelo, quando é preso e jura vingança. Os meninos ficam tão admirados na cidade que chegam a imaginar o nome das coisas que não sabem denominá-las, tamanha a pobreza vocubular deles, chegando ao desconhecimento mais profundo e repetindo a palavra inferno que ouvira, no caso o menino mais velho, e achando que era uma palvra linda. A família praticamente se comunica por monólogos. Um dia o Soldado Amarelo aparece no meio do mato e Fabiano mesmo armado não tem coragem de matá-lo e vai embora cabisbaixo. Apesar da chuva vir, a seca volta logo e eles decidem ir embora da fazenda em busca de melhores condições de vida na cidade.

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  37. Érica Tor4 3°ano A

    Graciliano Ramos

    Nasceu no dia 27 de outubro de 1892, na cidade de Quebrangulo, sertão de Alagoas, filho primogênito dos dezesseis que teriam seus pais, Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ferro Ramos. Viveu sua infância nas cidades de Viçosa, Palmeira dos Índios (AL) e Buíque (PE), sob o regime das secas e das suas que lhe eram aplicadas por seu pai, o que o fez alimentar, desde cedo, a idéia de que todas as relações humanas são regidas pela violência. Em seu livro autobiográfico "Infância", assim se referia a seus pais: "Um homem sério, de testa larga (...), dentes fortes, queixo rijo, fala tremenda; uma senhora enfezada, agressiva, ranzinza (...), olhos maus que em momentos de cólera se inflamavam com um brilho de loucura".

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